Sob o clarão
da Lua,
Minh’alma se perde de tanto amor,
E
rendendo-se, sem temor,
Oferece-se e
se faz tua.
Sob o clarão
da Lua,
Meu olhar
passeia sobre o teu corpo,
Que
adormecido, nem presta atenção,
No doce enlevo
que é te admirar, adoração.
Sob o clarão
da Lua,
Escrevo os
versos mais ardentes,
A falar de
um amor inebriante,
Que me arde
no peito em agonia constante.
Sob o clarão
da Lua,
Guardo o
segredo desse amor,
Em preces
veladas, dirigidas a ti, somente.
Que não
ouves o meu verso candente.
Sob o clarão
da Lua,
Deixo uma
pequena lágrima rolar,
E,
despedindo-me do Luar,
Volto ao
mundo do sonhar,
Na luz da
saudade plangente.
02/07/2015